Equinos


Curso de Graduação Equestre 


Em 2003 e 2004 , foram criados curso para maior disponibilização de profissionais na área de eqüinos, devido a dificuldade que profissionais da área tinham em trabalhar nos haras e após 2 anos de elaboração, a Universidade do Cavalo lançou o Curso Superior de Gestão em Eqüinocultura fazendo uma parceria com a UNISO. Com a união entre UC e a UNISO fez com que o curós atingi-se âmbito nacional.
O curso oferece graduação superior com abordagens praticas e altamente focada para quem queira atuar no mercado de Equinos.
O curso é duração de 2 anos divididos em 4 semestres , em que aborda informações teóricas e práticas relacionadas à gestão e administração de estabelecimentos eqüestres, logística, recursos humanos, morfologia, conformação, enfermagem, reprodução, nutrição, manejo sanitário, etc.
O diferencial desse curso é o quantidade de horas praticas dentro da faculdade ou até mesmo em visitas a haras, centros eqüestres, contatos diretos com profissionais e a disponibilidade de estágios.




Referencias http://www.equinocultura.com.br/c/7






Distribuição geográfica.
Tudo começou  a 36 a 55 milhões de anos atrás com o grupo  Hyracotherium , eram extremamente primitivos, tinham quatro dedos em cada uma das mãos e patas. Fosseis desses animais foram encontrados na Europa e nos Estados Unidos da América, o que indica grande distribuição desses animais ao redor do globo.
Com o passar da seleção natural o Hyracotherium desaparece e o Eqüinae toma a frente cuja as característica anatômicas diferentes era o fechamento da orbita separada da fossa temporal por uma barra ósseam aumento do tamanho corporal, alongamento do crânio, diminuição progressiva dos dedos e complexificação dos dentes. A dentição do Hyracotherium não era apropriada para o consumo de gramíneas e por isso a destição diferenciada do Eqüinae foi determinante para seleção natural desses indivíduos. Darwin descobriu os primeiros fósseis de cavalos sul-americanos e o Peter Lund descobriu o primeiro fóssil de cavalo no Brasil na região de Lagoa Santa (MG) no ano de 1840. Após isso poucos fosseis foram achados no Brasil, aonde foram encontrados dentes em Minas Gerais (Montes Claros e Lagoa Santa), Rio Grande do Sul e Paraíba, e alguns ossos, na Bahia (Chique-Chique) e em Pernambuco (Pesqueira). Mas nos últimos anos Fausto Luiz de Souza Cunha achou um crânio praticamente completo e metade da mandíbula na região de Corumbá (MT).
A população de eqüinos se mantém estável nos últimos anos, algo em cerca de 113.473.522 cabeças, sendo 58.770.171 equinos, 43.496.677 asininos e 11.206.674 muares .Está distribuída pelos continentes da seguinte maneira: África 7,7 %, América com 57,2 %, Ásia 23,6%, Europa 10,8%, Oceania 0,7%. Ouve uma diminuição significativa na população de eqüinos na Ásia, principalmente na China, devido a migração interna de humanos associado a redução da utilização desses animais.
No Brasil a população de eqüinos esta a cerca de 7.986.023 cabeças, sendo 5.541.702 equinos, 1.130.795 asininos( burros ) e 1.313.526 muares.
As atividades q envolvem os eqüinos atualmente movimentam cerca de R$ 7,5 bilhões e gera cerca de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil.
Novas tecnologias disponíveis:
Carboidratos hidrolisáveis ​​em pastagem, feno feeds de cavalo, e: análise direta evariação sazonal: aumentar a quantidade de carboidratos disponíveis nas forrageiras.
Conhecimentos moleculares em cólica induzida por dieta no cavalo: avalia o estado de cólica em eqüinos com o objetivo de maximizar a digestão e a capacidade e absorção de carboidratos dietéticos
Gestão de sêmen congelado em programas de melhoramento de eqüinos: o uso de de sêmen congelados em inseminação artificial requer conhecimento de congelamento desses materiais.
Organizações :
Existe um certo apoio a eqüinos em relação a exclusividade das raças, ou seja, cada raça tem um associação de criadores, aonde existe registros genealógicos, apoio ao produtor, organiza leilões e competições de comprovação morfológicas, em que todos os cavalos com registros genealógicos são obrigados a divulgar quando existe a venda de tal animal ou a cobertura e nascimento de animais, aonde a associação mandara um membro de sua entidade para fazer as medidas raciais do animal para q o registro seja feito, aonde é medido, a altura do animal, avaliação de aprumos, circunferência do tórax, altura de cernelha, tamanho de crânio, e medida de testículos em caso de machos nascidos. Tudo isso é armazenado nos bancos de dados de cada associação. Dois exemplos dessas seriam a ABQM ( Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha ) e ABCCC ( Associação de Criadores de Cavalo Crioulo ). Essas associações lanção no mercado linhas de vestimentas e acessórios de suas respectivas raças, e cada uma com a intenção de marketing, para q a raça de difunda ainda mais.
Existe uma ética mantida por essas associações tal como regida por lei.

ABCCC

Art. 2º - A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos é uma Associação de fim não econômico, reger-se-á pelo presente ESTATUTO e pelas disposições legais vigentes no país, aplicáveis à espécie.

Art. 6º - A Associação, cuja atuação é de âmbito nacional, tem como finalidades principais, além de outras que possam vir ao encontro de suas atividades, as seguintes:

   a) congregar os criadores de cavalos da Raça Crioula;

   b) organizar e manter o Registro Genealógico da Raça Crioula bem como o Stud Book Brasileiro da Raça Crioula e seus respectivos regulamentos;

  c) estimular e fomentar, por todos os meios ao seu alcance, a criação intensiva e extensiva de eqüinos da Raça Crioula, procurando sua padronização através da difusão e do emprego dos mais modernos métodos de seleção;

   d) organizar anualmente, além das "Exposições Oficiais de Eqüinos Crioulos", campeonatos, certames, torneios, marchas de resistência ou outras quaisquer iniciativas que visem manter sempre forte o elo entre os criadores da raça, dentro de um salutar sistema de competições zootécnicas ou funcionais;

   e) estudar, aprofundar e desenvolver todos os assuntos referentes à Raça Crioula, ao que consagrará todos os recursos aconselháveis e de que possa dispor;

   f) promover entendimentos, acordos e convênios com os governos Federal, Estaduais e Municipais, para a execução de atividades relativas ao fomento e defesa da exploração da Raça Crioula.



Os eqüinos atingem a maturidade com 18 meses de vida, mas ainda a reprodução desses animais jovens não é recomendada pois eles ainda estão em fase de desenvolvimento, sendo que se a égua fecundada na fase de crescimento  ( 30 meses ) ira retirar os nutrientes do seu desenvolvimento para serem utilizados na produção do feto, assim atrapalhando no seu desenvolvimento. A idade recomendada para iniciar a reprodução em eqüinos é de 3 anos para os machos e de 3 a 5 anos para as fêmeas, podendo variar devido a fatores externos e principalmente da alimentação correta.
Um garanhão adulto pode chegar a realizar de uma a duas montas por dia, sendo uma de manhã e outra a tarde, sendo alimentado corretamente com maior disponibilidade de proteínas na dieta. Anualmente o reprodutor pode cobrir de 50 a 80 fêmeas/ano em monta dirigida e de 20 a 40 fêmeas/ano em monta a campo.
 Quando a égua esta em período de cio, o colo do útero relaxe assim deixando um muco sair e escorrer pela vulva, o qual tem um odor que excita o macho. Outro comportamento característico das fêmeas é de que elas ficam muito inquietas, nervosas, movimentação constante do clitóris, urina com maior freqüência e a vulva fica inchada durante esse período que pode durar em média de 10 a 12 dias. A cobertura feita no inicio do cio não é positiva sendo assim se faz a cobertura de dois em dois dias até o final do cio. A liberação do ovulo é dada de 24 a 48 horas antes do termino do cio e a fecundação deste é feita de 6 a 8 horas após a monta do macho ou após a inseminação. O espermatozóide tem vida de 48 horas dentro do trato genital da fêmea . Se a égua reentrar em clico após 16 dias da monta ou inseminação é provável que a fecundação seja positiva e o intervalo entre um cio e outro é de 21 dias. A estação de monta no Brasil acontece nos meses de outubro novembro e dezembro, aonde as fêmeas tem maior fecundidade. Quando a uma fêmeas tem um parto normal ela entrará em cio após 7 a 11 dias, esse cio é chamado de ``cio do potro’’ , se após o parto os órgãos genitais estão em boas condições  é recomendado  nova cobertura.
A gestação é um período que compreende desde a fecundação do ovulo até a parição do feto, esse período é de 336 dias ou 11 meses. Um parto normal demora em torno de 10 a 30 minutos e a posição correta do feto e com as mãos para frente e a cabeça entre elas. Os órgão genitais voltam ao normal entre 2 a 5 dias pós parto. É muito importante que o parto seja acompanhado, pois se o cordão não for rompido pela fêmea ou quando o feto cai no chão quando o parto é com a égua em pé, este deve ser rompido com ligadura em uma curta distância. Éguas em cocheiras devem receber rações leves e laxativas nos primeiros 4 dias pós partos. O primeiro leite é muito importante para as sobrevivência do potro pois é daí que a mãe transfere nutrientes, vitaminas e conteúdos imunizantes em que o potro só é capaz de absorver nos primeiros dias de vida.
Inseminação artificial em equinos ( IA )
Para a realização da IA usa-se uma vagina artificial fechada, cuja finalidade é a colheita do sêmen fracionada (CANISSO et al, 2008). Posteriormente é feito a filtragem para que ocorra a retenção da fração gelatinosa, parte de contaminantes bacterianos, além de sujidades presentes no sêmen (SQUIRES et al, 1999). Após vem uma das etapas mais importantes que é a mensuração do volume e da coloração. O espermatozóide é avaliado no microscópio, atentando para sua turbulência, vigor, motilidade (CANISSO et al, 2008).
Finalmente o sêmen é colocado em um aplicador e levado até onde a égua será inseminada e realizar o procedimento propriamente dito.
Existem formas de processamento do sêmen, como in natura, diluído, congelado, resfriado, onde cada um dos tipos de tecnologia de processamento tem suas vantagens, limitações e indicações (CARVALHO, 1992).

Disponível em : 
http://www.saudeanimal.com.br/cavalo5.htm ; http://www.marchadobrasil.com/news/insemina%C3%A7%C3%A3o%20artificial%20em%20equinos/



Gilson Pedro Amaral Filho