Ovinos e Caprinos - pequenos ruminantes




                                                                  ATUALIDADES!


OVINOCULTURA NO BRASIL:




























MERCADO MUNDIAL DE CARNE OVINA


































MERCADO DE TRABALHO
As informações e as estatísticas confirmam que a ovinocultura desperta grande interesse econômico, não só pelos negócios gerados no comércio exterior, como também pela complexa cadeia agroindustrial. 
No Brasil, a ovinocultura tem um longo caminho a percorrer. Nossos criadores ainda não dispõem de um canal de acesso ao mercado interno para vender seu produto a uma remuneração que agrega valor. O corte de carne ovina, como produto nobre, tem plena aceitação do consumidor, desde que a qualidade e procedência sejam atestadas pelo SIF, condição necessária para viabilizar qualquer negócio no mercado de carnes. O mercado brasileiro é bastante atrativo e trabalhado com estratégia de vendas e marketing, poderá, a médio prazo, mudar o perfil de sua ovinocultura. Os concorrentes mantêm sua participação no comércio varejista de carnes detendo marcas reconhecidas. Os pontos de venda são supridos por peças e cortes importados e distribuídos nos médios e grandes centros urbanos. Para que a carne ovina produzida aqui no Brasil também tenha aceitação do consumidor, concorrendo com os importados, a base produtiva, ou seja, a criação assistida e orientada para a melhoria dos índices zootécnicos, é condição necessária para que se processem produtos competitivos – peças e cortes. O caminho a ser seguido pelo Brasil indica para um programado trabalho de fomento à produção, consubstanciado na assistência no manejo e sanidade e na assessoria comercial e financeira, de modo a organizar a cadeia produtiva, integrando o setor primário à agroindústria e ao mercado consumidor. Os benefícios esperados alcançariam os produtores, que seriam mais bem remunerados, a agroindústria que teria animais para abate em escala comercial, anulando a ociosidade produtiva e o mercado consumidor que teria mais oferta e preços competitivos. Os benefícios se estenderiam para as regiões alcançadas pelo fomento à produção, ao se criar mais emprego e gerar renda para a economia local.
Fonte: http://www.cordeirobrasileiro.com.br/oque.htm
 
2) SITE PARA INFORMAÇÕES DE EVENTOS, FEIRAS, LEILÕES, VENDA DE REPRODUTORES E INFORMAÇÕES EM GERAL
http://www.accoba.com.br/index.asp


3) PÓS GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE OVINOS
Em atendimento à grande demanda na produção de pequenos ruminantes, o Curso de Medicina Veterinária da UNIFEOB – São João da Boa Vista lança o programa de especialização em “Produção e Reprodução de Ovinos e Caprinos”, destinado aos profissionais interessados na capacitação e atualização que o setor exige. Este curso congrega além de importantes referências, a oportunidade única de aprimoramento e estabelecimento de uma grande rede de contato entre seus participantes. 


Para saber mais, acesse:
http://www.aspaco.org.br/ovinoticias.php?id=12


4) CURSO DE MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
Este curso tem por objetivo trazer conhecimentos de reprodução e áreas correlacionadas, tais como nutrição, que possam interferir nos índices reprodutivos da propriedade bem como apresentar ferramentas e estratégias de manejo para que o máximo desempenho reprodutivo seja atingido.
Para mais informações acesse:
http://www.cptcursospresenciais.com.br/curso-de-manejo-reprodutivo-em-ovinos


5) GRUPO DE APOIO A OVINOCULTURA
O GAO- Grupo de Apoio a Ovinocultura foi criado em 1998, e atualmente possui sede no departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras -UFLA- com objetivo de:
- Congregar profissionais, estudantes e produtores rurais em ovinocultura;
- Promover cursos, simpósios, encontros técnicos, palestras, debates, dias de campo e demais eventos que possam contribuir para a elevação dos conhecimentos para o incremento da produtividade em ovinocultura;
- Incentivar a criação de ovinos em zonas onde a Ovinocultura apresenta condições de se desenvolver com sucesso;
- Promover o constante treinamento e aperfeiçoamento de estudantes da graduação e pós-graduação em Zootecnia, Veterinária, Agronomia e Tecnologia de Alimentos, no âmbito de ensino, pesquisa e extensão em ovinocultura;
- Estimular e orientar ao beneficiamento de produtos qualificados o aproveitamento de subprodutos da ovinocultura;
- Participar e colaborar em exposições com a finalidade de divulgar o Setor de Ovinocultura da UFLA, bem como promover troca de experiências e intercâmbio entre entidades Municipais, Estaduais, Federais e Privadas.

Maiores informações acesse: http://www.nucleoestudo.ufla.br/gao/


6) INTERAÇÃO UNIVERSIDADE X SOCIEDADE
A faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp -FMVZ- dedica-se há algum tempo ao estudo da reprodução de ovinos e vem cada vez mais ampliando suas atividades nessa área. A FMVZ abre suas portas para que produtores conheçam a ovinocultura.  A Criação tem como produto principal a produção de carne, pois o estado de São Paulo dispõe de um alto consumo da carne de cordeiro e a espécie vem dando um retorno econômico interessante para os criadores. A FMZV conta com um setor específico de ovinocultura na Fazenda Edegárdia - Botucatu/SP, com um núcleo de criação que vem atendendo as necessidades de ensino e dos projetos de pesquisa, além do laboratório de  Estudos Aplicados  a Biotecnologia da Reprodução de Caprinos  e Ovinos, financiado pela FAPESP. Entre os serviços oferecidos pelo departamento estão: orientação geral em reprodução de ovinos, avaliação de matrizes e reprodutores, organização de estações de cobertura, serviços de inseminação artificial e diagnóstico de gestação ultra-sonográfico. 
Mais informações poderão ser obtidas no Departamento de Reprodução Animal e Radiologia  Veterinária pelo telefone: (14) 6802-6249

Fonte:           http://www.unesp.br/proex/informativo/edicao29abr2003/materias/ovinocultura.htm

COOPERATIVA:
Pecuaristas de nossa região -Guarapuava/PR- criaram em dezembro de 2007 a 5ª cooperativa de carnes nobres do estado, a Cooperaliança. Atualmente possui 76 cooperados  e trabalha frente a dois projetos: Novilho Precoce e Coordeiro Guarapuava. 
O grupo de produtores visa a a qualidade e a regularidade da carne comercializada, investindo sempre em tecnologia, melhoramento genético, sanidade, nutrição, manejo racional e bem estar animal. Os animais são rastreados desde o nascimento até o momento de abate. O plantel atual da cooperativa conta com 6000 matrizes. 
Na parte industrial, a cooperativa conta com um frigorifico terceirizado, o qual realiza abates semanais sempre com acompanhamento técnico. 
Para mais informações a sede da Cooperativa encontra-se localizada em Guarapuava/PR. Segue email para contato: cooperaliança@almix.com.br 






PESQUISA E DESENVOLVIMENTO NA ÁREA
Técnicas para aumentar a fertilidade do rebanho ovino
A fertilidade das fêmeas faz toda a diferença na produção e na comercialização do rebanho de carne. A Embrapa Pecuária Sul indica algumas ações práticas para o criador no que diz respeito à seleção de animais férteis. Segundo os especialistas, o ovinocultor realiza esta tarefa pelas características produtivas do rebanho, porém quanto à fertilidade, a seleção fica comprometida pelo desconhecimento do desempenho individual de cada ovelha. Um segundo fator, e não menos importante, é o reduzido percentual de cordeiros desmamados em função da mortalidade de cordeiros.
Em Bagé (RS), os pesquisadores estão trabalhando com estes pontos críticos. Para realizar a seleção de ovinos é importante usar um sistema de controle, através do uso de manejo diferenciado com o apoio de um colete marcador. É preciso lembrar que para a adoção deste sistema se exige algumas ações anteriores, além de agendar a época adequada para o início do acasalamento, dar atenção às condições do carneiro reprodutor e também ao nível nutricional das fêmeas que é estimado pela condição corporal dos animais.
Atenção ao carneiro reprodutor
É preciso fazer uma avaliação do potencial de fertilidade nos machos, um mês antes do período do acasalamento.
A condição corporal das fêmeas
Este é um procedimento que depende de uma avaliação subjetiva do nível de nutrição dos animais. Ele é feito tendo como base um escore da composição corporal, que é na verdade, uma estimativa de quantidade de músculos e gordura que os animais apresentam num dado momento.
Para fazer esta avaliação, os pesquisadores indicam uma palpação dos ovinos na região lombar, onde se deve considerar as apófises espinhosas, as apófises transversas das vértebras lombares e a cobertura muscular e de gordura na região. Além de uma análise com o apoio de um sistema de escore com cinco classes, baseado em estudos de Thompson & Meyer. Este trabalho deve ser feito um mês antes do acasalamento.
Uso de colete marcador
Durante o período do acasalamento os animais são marcados por cores diferenciadas, após a monta, que indicam numa escala de cores, o nível de fertilidade do rebanho em uso. A ferramenta utilizada para marcação é um colete. É uma alternativa barata, que pode ser confeccionado em casa. Ele é uma espécie de cinto, feito de couro, com um retângulo de sola, onde é fixado um giz de cera, e que produz a marcação, quando o carneiro ou rufião monta uma ovelha em cio. com o uso destas informações o produtor pode identificar quais as ovelhas são mais ou menos férteis, além de organizar o manejo geral do seu rebanho de cria. Assim, ele prepara um potreiro com abrigo para o período dos nascimentos e pode dividi-lo por lote de parição, propiciando maior atenção às ovelhas que vão parir em cada período, permitindo o aumento da sobrevivência dos cordeiros.
Durante o programa o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, José Carlos Ferrugem, fala sobre o uso do colete marcador e como ele ajuda o produtor no manejo e controle da fertilidade do rebanho. O programa também conta com a participação do produtor Carlos Silveira, de Pedras Altas, município a 115 quilômetros de Bagé, falando sobre sua experiência com a introdução de cordeiros reprodutores com o gen Booroola. Estes gens possibilitam que as ovelhas tenham partos múltiplos (nascimento de dois cordeiros em um único parto), aumentando o número de nascimentos nos rebanhos. No entanto, para que a técnica seja de fato eficiente é necessário que o produtor tenha atenção com os recém-nascidos para diminuir o número de mortes entre os cordeiros.


TECNOLOGIAS DE REPRODUÇÃO UTILIZADAS EM OVINOS E CAPRINOS!


- Tecnologia de Embriões: A transferência e a produção de embriões in vitro é bastante conhecida em ovinos, porém seu uso comercial em larga escala é muito pequeno. O custo benefício é desfavorável, pois o valor comercial individual é relativamente baixo, mesmo quando apresenta uma boa genética. Em caprinos a técnica de inseminação artificial (IA) é bastante utilizada e faz parte do manejo de rotina. A coleta de sêmen dos machos com o uso de uma vagina artificial é uma técnica bem estabelecida. A principal vantagem é que requer apenas equipamentos simples, mas em contra partida fica difícil avaliar a qualidade do sêmen. 
Fonte: http://www.abspecplan.com.br/upload/library/Compendio_Reproducao.pdf


  DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PRODUÇÃO DE OVINOS NO BRASIL E NO MUNDO!


A ovinocultura esta presente em praticamente todos os continentes. Isso se deve a ampla adaptação da espécie em diferentes regiões, com grandes variações climáticas. Os maiores rebanhos encontram-se nos países pertencentes a Ásia, África e Oceania. A China destaca-se como sendo o país que possui o maior número de animais, seguida da Austrália, Índia, Irã, Sudão e Nova Zelândia. Nesses países destacam-se a produção de espécies laneiras e mistas, e destacam-se por dominarem o mercado internacional desses produtos. 
Na Europa e na América do Sul a produção também é bastante intensa, sendo que na primeira destaca-se a produção de carne e leite e na segunda ocorre a produção de raças mistas para obtenção de carne e lã. 
O Brasil possui em média 15,5 milhões de cabeças ovinas distribuídas pelo país. A maior concentração encontra-se no estado do Rio Grande do Sul e na região Nordeste. A ovinocultura brasileira encontra-se em expansão, se faz necessário o aumento do consumo da carne ovina para que essa expansão seja acelerada. 
Fonte: http://people.ufpr.br/~freitasjaf/artigosovinos/panoramaovinos.pdf 


   CARACTERÍSTICAS GERAIS DA REPRODUÇÃO DE OVINOS E CAPRINOS
Ovinos e caprinos são duas espécies distintas pertencentes a família Bovidae. Há séculos, os ovinos vêm sendo explorados pela qualidade de carne e lã, e no caso dos caprinos o leite, a carne e a fibra. ( Hafez et. al, 2003). 
A caprivinocultura vem se expandindo cada vez mais a nível mundial. Esta atividade desempenha 
importante  função  socioeconômica,  uma  vez  que gera  renda (através  da  comercialização de animais,  carne e peles)  e  serve como  fonte proteica de alto  valor  biológico para as  populações  de baixa  renda através  do  consumo de  carne e  leite provido dos animais da propriedade. 
A eficiência de um rebanho baseia-se sempre no número de produtos obtidos. Quanto maior o número de animais nascidos, maior será a gama de animais para o processo de seleção, para a comercialização e consequentemente maior será a rentabilidade da criação. 
Para otimizar uma produção necessitamos de um manejo adequado. Tal manejo abrange diversos aspectos, entre eles: alimentação, sistema de reprodução escolhido, biotécnicas utilizadas, clima, seleção de reprodutores e matrizes, controle de doenças, etc.

Para que possamos dar inicio as técnicas de reprodução utilizadas em ovinos e caprinos, precisamos primeiramente entender de que maneira funciona sua fisiologia reprodutiva. 
O início da atividade sexual se inicia tanto no macho como na fêmea com o aparecimento da puberdade.
Para as fêmeas o início da puberdade ocorre quando aparece o primeiro estro, ou seja, quando ocorre o primeiro cio, porém na maioria dos casos o primeiro estro é infértil por diversos motivos que envolvem a não ovulação. NUTRIÇÃO, GENÉTICA, AMBIENTE e ÉPOCA DO NASCIMENTO são fatores que interferem no inicio da puberdade e consequentemente afetam o cio e a ovulação da fêmea. 
Os machos demonstram o início de sua atividade sexual através de ações dotadas de instinto reprodutivo como por exemplo a monta em outros machos ou nas fêmeas, quando já demonstram seu interesse por elas.  A espermatogênese é o processo de interação hormonal que desencadeia na produção de espermatozóides.  O aumento do tamanho testicular fará com que ocorra um aumento nas secreções de testosterona, resultando na produção de espermatozóides, no comportamento de monta, e consequentemente na entrada da puberdade até chegar ao momento de ejaculação. 
Alimentação, clima e interação social são fatores externos que interferem na puberdade tanto do macho quanto da fêmea. 



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